Ricardo Lewandowski, Ministro da Justiça de Lula, conseguiu o visto de entrada nos Estados Unidos e já tem o caminho livre para participar da Assembleia da ONU em Nova York.
À primeira vista, parece apenas burocracia diplomática, mas é preciso olhar com atenção: os EUA não dão passo sem cálculo. Esse “carimbo no passaporte” soa muito mais como um gesto político do que como mera formalidade.
Lewandowski não é um figurante qualquer. Foi Ministro do STF, envolveu-se em decisões que protegeram o petismo em momentos decisivos e agora ocupa uma das pastas mais sensíveis do governo. Seu nome simboliza o sistema fechado, o clubinho em que os de cima se protegem e decidem os rumos do país longe da realidade do povo. Quando os americanos liberam sua entrada, a mensagem é clara: Lula e sua turma ainda são peças úteis no tabuleiro globalista.
Essa liberação pode ser interpretada de duas formas.
Primeiro, pela leitura pragmática:
Washington
prefere manter Lula e seus ministros circulando e discursando porque interessa ao
globalismo ter o
Brasil como vitrine de agendas progressistas.
Segundo, pela visão cínica: os EUA preferem figuras como Lewandowski em
Nova York, sob os holofotes e bem vigiados, do que isolados e potencialmente imprevisíveis.
Em ambos os casos, o resultado é o mesmo: nada disso serve ao povo brasileiro. É apenas mais um tijolo na construção de um sistema internacional fechado, onde sempre os mesmos circulam, discursam e posam de estadistas, enquanto o cidadão comum continua sofrendo com violência, inflação e um Estado cada vez mais controlador. Como bem lembrava Olavo de Carvalho, a política internacional não é movida por idealismos, mas por interesses disfarçados de moral.
E a pergunta fica no ar: esse passeio de Lewandowski na ONU representa o Brasil ou apenas reforça o papel de figurante obediente no teatro da política global?
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