Tarcísio bate o martelo: vai disputar a reeleição em SP, mesmo sob fogo dos Bolsonaro
A cena política em São Paulo ganhou mais um capítulo daqueles que esquentam o clima pré-eleitoral. Tarcísio de Freitas não deixou espaço para dúvidas: confirmou que será candidato à reeleição em 2026. O detalhe? Fez isso logo depois das críticas vindas de ninguém menos que Carlos e Eduardo Bolsonaro.
O fogo amigo que incomoda
Os filhos de Bolsonaro têm apertado a corda em cima de Tarcísio. Carlos, sempre mais afiado no discurso, já deixou claro que não confia na lealdade política do governador. Eduardo, por sua vez, vem insinuando que Tarcísio não estaria alinhado 100% ao projeto bolsonarista para 2026. É aquele típico “recado público” que deixa a base dividida e alimenta especulação: será que os Bolsonaro vão mesmo largar mão de Tarcísio?
Tarcísio reage e manda o recado
A resposta veio sem rodeios: ele reafirmou que fica em São Paulo e que vai buscar a reeleição. Ou seja, nada de ser “plano B” para uma candidatura presidencial, como parte do bolsonarismo sonhava. Tarcísio quer mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes. É um recado claro: não vai entrar em briga nacional agora, mas também não está disposto a perder espaço político.
E como fica o bolsonarismo?
Aqui entra o dilema. Uma parte da direita gostaria de ver Tarcísio como nome forte na disputa presidencial, caso Bolsonaro não consiga se viabilizar. Mas, com ele cravando reeleição em SP, a equação muda: quem será o “plano B” para Brasília? Além disso, a rusga com os filhos do ex-presidente pode abrir fissuras importantes, enfraquecendo a narrativa de união da base.
O que esperar daqui pra frente
De um lado, Tarcísio ganha pontos com quem valoriza estabilidade e continuidade em São Paulo. De outro, arrisca desagradar parte da militância mais fiel a Bolsonaro, que queria vê-lo como sucessor natural. Esse embate interno vai pesar muito na construção das alianças até 2026.
No fim das contas, a política brasileira mostra mais uma vez que nada é tão simples: nem dentro da própria direita existe consenso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário