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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Confira os detalhes da mudança na CPI do INSS e suas implicações

Oposição derrota candidato do governo e assume comando da CPI do INSS

A política em Brasília ganhou mais um capítulo importante nesta semana: a oposição conseguiu derrotar o candidato do governo e assumiu o comando da CPI do INSS. O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente e já indicou Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) como relator.

O que isso significa na prática?

Para quem acompanha o dia a dia da política, a CPI é sempre um palco de disputa narrativa. A oposição agora tem o microfone, pode pautar as discussões e dar visibilidade a falhas na gestão do INSS. E convenhamos: não faltam problemas. Filas enormes, dificuldades para concessão de benefícios e suspeitas de irregularidades administrativas são temas que mexem diretamente com milhões de brasileiros.

O lado do governo

O Planalto, que já enfrenta dificuldades no Congresso, vê essa derrota como mais um sinal de fragilidade. A base não conseguiu se unir e deixou espaço para que a oposição articulasse melhor. Isso desgasta a imagem do governo, especialmente num momento em que o país cobra soluções para problemas concretos, como previdência, saúde e segurança pública.

O lado da oposição

Para a oposição, é uma vitória estratégica. Ter a presidência e a relatoria da CPI significa poder conduzir os rumos da investigação e, claro, desgastar politicamente o governo. A narrativa de “ineficiência” pode ganhar força e ecoar até nas eleições que se aproximam.

O que esperar daqui pra frente?

É cedo para dizer se a CPI vai trazer grandes revelações ou se acabará sendo mais um palco de embates políticos. Mas uma coisa já ficou clara: a oposição soube se organizar melhor e mostrou que o governo não tem tanta força no Senado quanto gostaria de aparentar.

No fim das contas, essa disputa não é só sobre o INSS. É também sobre quem dita a pauta política em Brasília. E, nesse momento, a balança pendeu para a oposição.


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